Março registra recorde de casos de bala perdida em Salvador e mulheres são maiores vítimas



Foto: Agência Brasil

Em março, mês dedicado às mulheres, os números da violência armada em Salvador e Região Metropolitana (RMS) revelam que este público foi o mais vitimado por balas perdidas nas regiões. Foram seis mulheres baleadas, metade delas sendo mortas.

Os casos ocorreram em meio aos 150 tiroteios mapeados pelo Instituto Fogo Cruzado ao longo do mês.
O dado se insere no contexto da crescente violência armada, que vitimou 152 pessoas no mês, resultando em 120 mortes e 32 feridos, até então os maiores números em 2025.

Das seis mulheres atingidas por bala perdida em março, duas eram idosas (uma morreu e
outra ficou ferida) e uma era adolescente, que ficou ferida. Três dessas mulheres foram
identificadas racialmente como negras. Além disso, quatro dessas vítimas foram baleadas durante operações policiais: três morreram e uma ficou ferida.

O caso mais marcante foi o da dentista Larissa Azevedo, baleada no Trobogy, durante uma troca de tiros entre criminosos armados e policiais.

Locais de ocorrência

Salvador registrou 112 tiroteios, com 91 mortos e 27 feridos. Os bairros onde a situação mais se repetiu foram:

● Fazenda Coutos (Salvador): 14 tiroteios, 16 mortos e 1 ferido
● Mussurunga (Salvador): 8 tiroteios, 4 mortos e 2 feridos
● Brotas (Salvador): 4 tiroteios, 3 mortos e 1 ferido
● Narandiba(Salvador): 4 tiroteios, 4 mortos e 2 feridos
● São Cristóvão (Salvador): 4 tiroteios, 4 mortos e 3 feridos
● Castelo Branco (Salvador): 3 tiroteios e 2 mortos
● Fazenda Grande do Retiro (Salvador): 3 tiroteios e 5 mortos

Fonte: Informe Baiano

Redação: Altamirando de Lima, Radialista DRT 5842 Tel (75) 981761290
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