Mais de 80 prefeitos eleitos em 2020 morreram antes de acabar mandato
Parcela significa das mortes foi por motivos de saúde, sendo a principal delas complicações relacionadas à Covid-19
Ao menos 82 prefeitos morreram antes do fim do mandato. Eleitos em 2020, os chefes dos executivos municipais que garantiram vitória nas urnas estariam no cargo até este ano, quando serão realizadas novas eleições municipais.
Com a morte de Covas, o comando da capital paulista passou para Ricardo Nunes (MDB), até então vice-prefeito. No cargo atualmente, o emedebista é pré-candidato à reeleição no pleito marcado para outubro deste ano.
Outra capital com um registro do tipo é Goiânia. Maguito Vilela, do MDB, morreu aos 71 anos devido a complicações da Covid-19 em janeiro de 2021. Ele, que também foi prefeito de Aparecida de Goiânia (GO), deputado estadual, federal, senador e governador, foi acometido pela doença durante o pleito e venceu as eleições ainda internado. Maguito chegou a ser empossado do hospital, mas não resistiu e morreu antes de voltar para Goiás. A cidade passou ao comando de Rogério Cruz (Republicanos), eleito vice, que tentará a reeleição neste ano.
Levantamento do Metrópoles indica que, dos mais de 80 prefeitos que morreram nos últimos anos, cerca de 90% tem relação a motivos de saúde, como Covid-19, infarto e câncer. Ainda assim, mortes violentas entram no quadro, já que três prefeitos foram assassinados.
Em novembro de 2022, o então prefeito de Lajeado do Bugre (RS), Roberto Maciel Santos, foi morto na sede do poder Executivo local. O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunicou 10 pessoas pelo assassinato e pela tentativa de homicídio do vice e de mais uma pessoa que estava no local.
Já em abril do ano passado, o prefeito Joseilson Borges da Costa, conhecido como Neném Borges, de São José do Campestre (RN), foi executado dentro de casa. Conforme o G1 informou em janeiro deste ano, o principal suspeito da morte foi localizado e preso em Guarulhos, no estado de São Paulo.
Outro caso de execução é do prefeito de Madeiro (PI), José de Ribamar Araújo Filho (Republicanos), morto a tiros em 2021. O motivo do crime, segundo denúncia do Ministério Público, seria fútil, pois teria relação com desavenças políticas. O acusado, Felipe Anderson Seixas de Araújo, será levado a júri popular e ainda aguarda julgamento.
Fonte Metrópoles
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