Médicos são afastados após operarem perna errada de criança de 6 anos; entenda o caso
Criança estava internada para fazer cirurgia na perna direita, mas médicos operaram a esquerda | Reprodução/Redes sociais
Uma equipe médica do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, na Paraíba, foi afastada após um grave erro durante uma cirurgia em uma criança de 6 anos. O caso aconteceu na última quinta-feira (25).
A criança estava internada para tratar uma trombo e uma celulite infeccionada e, por conta do quadro, deveria passar por um procedimento cirúrgico na perna direita. Os médicos, no entanto, acabaram operando a perna esquerda dela. Os profissionais chegaram a colocar pinos na perna errada da vítima.
Ao fim do procedimento, a mãe da criança identificou o erro médico, logo após a filha ser transferida para a enfermaria. Com a falha constatada, a menina voltou para o centro cirúrgico e foi submetida a uma nova cirurgia.
Em nota, o hospital informou que o diretor-técnico da unidade, Flavio Daniel, determinou a instauração de uma sindicância para apurar a situação. Além disso, disse que "toda equipe envolvida foi afastada de imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos".
A unidade de saúde se solidarizou com a família e disse que não compactua, tampouco é conivente com atos falhos ou erros médicos.
Leia a nota na íntegra:
"NOTA DE ESCLARECIMENTO
Ao tomar conhecimento do ocorrido com uma criança sobre um procedimento cirúrgico na noite desta quinta-feira (25), a direção do Hospital de Trauma de Campina Grande tomou todas as providências para acolher a mãe e sua filha, prestando-lhes a assistência necessária. O diretor técnico Flavio Daniel se dirigiu até o hospital e determinou a instauração de uma sindicância para apurar a situação.
Toda equipe envolvida foi afastada de imediato do hospital até apuração e conclusão dos fatos.
O caso será devidamente investigado e direcionado ao Núcleo de Segurança do Paciente e Comissão de Ética Médica da Unidade de Saúde, após conclusão a Direção tomará as medidas administrativas cabíveis.
O Hospital se solidariza com a criança e seus familiares e se coloca à disposição para os esclarecimentos necessários a respeito dos fatos e suas consequências.
Por fim, informamos que a direção do Hospital de Trauma não compactua, tampouco é conivente com atos falhos ou erros médicos.
A Direção."
Fonte Bnews
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