Vereador de Salvador busca que escolas mantenham lista de material didático por três anos; entenda

 Sexta-Feira, 23/12/2022 - 00h00

Por Mauricio Leiro       

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O início de ano é um dos momentos mais "caros" para pais de crianças e adolescentes que já estudam no ensino regular. Pensando nisso, o vereador de Salvador, Daniel Alves (PSDB), apresentou um projeto de lei para que as escolas da capital baiana mantenham a lista de material didático por pelo menos três anos. A matéria deve ser apreciada somente em 2023 e o vereador sinalizou que o projeto busca "minimizar os efeitos da indústria do livro didático". 

 

O PL, o qual o  Bahia Notícias teve acesso, indica a pretensão do vereador em limitar o valor gasto pelas famílias durante o período de compra dos materiais. "Algumas vezes exagerado, na aquisição principalmente de material adquirido na própria instituição de ensino, assim, contribuir para redução dos gastos das famílias com livros", indicou.

 

"Quando é iniciado o período letivo das escolas, os pais ou responsáveis por alunos se deparam com uma relação de livros que oneram de forma assustadora os orçamentos e comprometem até por vários meses os seus salários", acrescentou. 

 

O edil apontou ainda que tem conhecimento de que diversas escolas adotam anualmente diferentes materiais. "Livros didáticos, apostilas pedagógicas, aramados ou qualquer outro material a ser usado como base de estudo ou conteúdo digital relacionado ao material escolhido de anos anteriores, que quase sempre são impostos por editoras, muitas vezes sem condicionamento de critérios pedagógicos para a utilização dos mesmos", apontou.

 

"Além das editoras de livros didáticos serem responsáveis por grande faturamento no mercado, que com sua força, conseguem colocar nas livrarias e papelarias de todo País uma enormidade de livros com novos títulos, os pais ou responsáveis que tenham filhos irmãos nem sempre conseguem aproveitar os livros", acrescentou.

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